Era diretor deste mensário
escotista o presidente da Associação, Dr. António Sá Oliveira e editores
Eduardo dos Santos (até à publicação nº 5) e J. Cardoso Gonçalves (a partir do
nº 5).
O cabeçalho foi desenhado por
Humberto Martins, escoteiro do Gr. n.º 1 e autor de inúmeras ilustrações
escotistas para jornais, livros e diplomas.
No seu primeiro número, «O Escoteiro» apresentava as condições da criação desta publicação.
“Se os grupos que não cumprem o
seu dever, persistirem na atitude havida até agora, então o jornal «O
Escoteiro» terá de suspender a sua publicação até que os mesmos grupos
reconsiderem e se corrijam”.
O n.º 12 ainda foi publicado, uma vez que o decreto n.º 3120-B dava o reconhecimento oficial à AEP e era necessário divulgar o facto, mas o jornal «O Escoteiro» acabaria por suspender a sua publicação.
Reapareceu em julho de 1918, editado pelo Grupo n.º 26 do Porto que, ao que parece, decidiu suspender o seu jornal de grupo, «O Scout», para dar continuidade à publicação d`«O Escoteiro», que se mantinha como órgão oficial da AEP. Desta fase conhecem-se apenas duas publicações (os números 13 e 14). Mais tarde, o Grupo n.º 11, do Liceu de Camões, fez uma tentativa de publicação, mas sem êxito. Sabe-se que em janeiro de 1922 retomou a publicação, mas ignoramos a sequência e nunca vimos qualquer exemplar.Em julho de 1923, a AEP retomou a publicação d` «O Escoteiro», série IIª, mas em formato de boletim.
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