terça-feira, 19 de novembro de 2019

70º aniversário da Comissão Organizadora da Fraternal

No próximo dia 11 de março de 2020 a Fraternal comemorará o 70º aniversário da sua fundação enquanto Fraternal dos Antigos Escoteiros de Portugal, um departamento autónomo da Associação dos Escoteiros de Portugal. A primeira reunião de Antigos Escoteiros, que elegeu a Comissão Organizadora da Fraternal, teve lugar no dia 19 de novembro de 1949.

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Medalhas : Lis de Prata


O Lis de Prata “É a mais alta recompensa da A.E.P. e destina-se a premiar os serviços de extremo valor prestados à Associação. O Lis de Prata não pode ser concedido a Escoteiros. Consiste na insígnia da A.E.P., em prata suspensa de uma fita branca ao centro e verde aos lados, usada em forma de colar.   A concessão do Lis de Prata pode ser pedida nas mesmas condições da medalha de Mérito ou ser da iniciativa do Conselho Nacional. A sua concessão é da competência exclusiva do Conselho Nacional”.




sábado, 19 de outubro de 2019

Medalhas: Medalha de Mérito e à Medalha de Abnegação



Na sequência dos artigos dedicados às medalhas da AEP, aqui abordaremos mais duas: a Medalha de Mérito e a Medalha de Abnegação - indicando as classes, condições da atribuição e imagem de ambas, ao longo dos anos.

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Para conhecer o acervo do CIDE...

Um excelente vídeo e um importante contributo para o conhecimento do acervo documental do CIDE.





Medalhas: A Cruz Suástica de Dedicação e Bons Serviços e a Medalha de Dedicação e Bons Serviços


A Cruz Suástica de Dedicação e Bons Serviços e a Medalha de Dedicação e Bons Serviços são distinções atribuídas pela Associação de Escoteiros de Portugal. 

Neste artigo indicaremos as suas classes, condições de atribuição e imagem ao longo dos anos.

quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Medalhas


A Associação de Escoteiros de Portugal (AEP) considerou, desde a sua primeira regulamentação, a existência de prémios/ recompensas (e penalidades) a atribuir a escoteiros e dirigentes como forma de incentivo e reconhecimento pelo progresso, dedicação ou altruísmo ou como forma de agradecimento a pessoas externas à Associação.


Ler mais.

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

2016 - 100 anos de Lobitismo

A organização do escotismo faz-se através de Divisões, cada qual com o seu programa e atividades, procurando desenvolver capacidades através da aplicação da metodologia escotista. 

A Divisão do Grupo de Escoteiros que agrega os mais jovens, os lobitos (7-10 anos),  é designada por Alcateia. 

Em 2016 assinalou-se o primeiro centenário do lobitismo e o Companheiro registou essa data com um artigo que pode ser lido aqui.



terça-feira, 10 de setembro de 2019

Acampamentos Nacionais (ACNAC): 1927-1966


Acampamento Nacional da Associação Escoteiros de Portugal (ACNAC), é uma das mais importantes atividades escotistas. Realiza-se, normalmente, de 4 em 4 anos e a sua história remonta a 1927 quando os Grupos de Lisboa, Porto, Coimbra, Figueira da Foz, Algarve, Oliveira de Azeméis, Seixal, Torres Vedras e Torres Novas se reuniram em Queluz para confraternizar "com muita alegria, muita paz e muita sinceridade". (Revista “O Escoteiro” IV Série n.º 10 – Setembro de 1927).




Partilhamos aqui alguns documentos importantes para a história dos acampamentos nacionais entre 1927 e 1966.


sábado, 18 de maio de 2019

Dia Internacional dos Museus

Comemora-se hoje o Dia Internacional dos Museus. O tema definido para este ano foi  Os Museus como Centros Culturais: o futuro da tradição, tema este que coincide com a Conferência Geral do Icom Kyoto 2019. O ICOM – Conselho Internacional de Museus (International Council of Museums) é uma organização criada em 1946 que reúne profissionais de museus de todo o mundo, estruturada em comités nacionais e temáticos. De três em três anos promove uma Conferência Geral para debater temas que contribuam para enriquecer o papel dos museus como atores vivos e ativos no palco das comunidades ao nível da construção da história e das memórias culturais.


quinta-feira, 25 de abril de 2019

O escotismo nos anos da revolução - 1974/75: Breves apontamentos para a História da AEP




Período Pós-Revolução do 25 de abril 1974 a 1975
(As presidências de Fausto Salazar Leite)



Oficialmente o Escotismo [através da AEP e do CNE] tinha registado nos últimos anos antes da revolução do 25 de Abril uma melhoria nas relações com as entidades oficiais. A Mocidade Portuguesa estava em decadência e o seu Comissário Nacional não era nem ultra, nem sequer um político de carreira. O escotismo conseguia assim melhor ambiente e mais apoio.
Contudo, a guerra colonial ao mobilizar desde 1961 os jovens do sexo masculino, dificultava o crescimento do movimento, uma vez que à época a AEP (e o CNE) era uma associação exclusiva para rapazes. Existiam assim poucas unidades e poucos efetivos, pelo que o Escotismo chegou ao 25 de abril de 1974 sem suficientes quadros dirigentes e sem capacidade de resposta para os desafios e oportunidades que iam surgir.

Abril, 21 – Inauguração do grupo n.º 37 – Esposende (extinto pelo B.O. n.º 7/84, por estar inativo há muito tempo)



                                   Pós 25 de Abril de 1974
UMA NOVA ERA PARA O ESCOTISMO
Breve cronologia
Logo após o 25 de abril foi imperioso eleger um novo presidente da Direção Nacional, uma vez que o Almirante Henrique Tenreiro tinha sido detido.

Abril, 30 – Em função da mudança política, resultante da Revolução de 25 de abril, os Serviços Centrais da AEP emitem uma nota aos Grupos de Escoteiros, Chefes-escoteiros em geral e associados de todos os escalões.


Maio, 3 – A Direção através de Convocação assinada pelo Escoteiro Chefe Geral, António Tengarrinha Pires, marca extraordinariamente, uma Conferência de Dirigentes, para se reunir no dia 18 desse mês, pelas 21,00 horas, na sede dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses para analisar a situação da Associação e proceder à eleição do Presidente.

Maio, 18 –A Conferência Nacional de Dirigentes reuniu a 18 de maio e elegeu o dr. Fausto Salazar Leite, figura conhecida dos dirigentes mais velhos, uma vez que estava fora do efetivo há já muitos anos, (tinha sido o principal obreiro da transformação operada na AEP em 1932, dando-lhe estruturas democráticas, tendo abandonado o Movimento em 1934). O percurso que iniciou à frente da Associação viria a criar algumas cisões.

O Boletim Oficial n.º 2/74, publica uma Nota da Mesa da Conferência, relativa às decisões nela tomadas.

Maio, 5 - Inauguração do grupo n.º 32 – Caldas de Vizela (extinto)

Julho, 6 - Inauguração do grupo n.º 38 – Paróquia Experimental de N.ª Senhora da Boavista – Porto (extinto)

Julho, 18 - No Boletim Oficialn.º 3/74, é confirmada a constituição da direção da AEP presidida pelo Dr. Salazar Leite, mantendo-se nos seus cargos os dirigentes anteriores, ou seja: Escoteiro Chefe Geral, Comodoro António Tengarrinha Pires; Secretário-geral, Albano da Silva; Tesoureiro-geral, Comodoro Domingos Diogo Afonso; Secretário das Relações Internacionais, Manuel Lopes Peixoto.
A notícia foi igualmente divulgada no Sempre Pronto.



Junho, 25 – É publicado o Boletim Oficial n.º 4/74.

Agosto, 7 – É publicado o Boletim Oficial n.º 5/74.

Outubro, 5 - Impondo um ritmo de trabalho invulgar, o Presidente procurou todos os possíveis apoios e constituiu os seguintes grupos de trabalho (publicado no Boletim Oficialn.º 6/74): 

Revisão orgânica: dr. Eugénio Henrique Ramos, dr. Fernando Meira Ramos, Luís Alberto Baptista e Mário Luzano P. Leite.

Formação de líderes: prof. António Álvaro Dória, Frei Bernardo Domingues, dr. Firmino Cansado Gonçalves e eng. José Maria Nobre Santos.

Publicações de Formação, boletim informativo e de intercâmbio: Antero Nobre, Ed. Ribeiro, Joel Ribeiro e M. Lopes Peixoto.

Reestruturação do SMU: Bernardino Teixeira, comodoro Domingos Diogo Afonso, Ernesto Clímaco do Nascimento e José Fernando Relvas Pereira.

Procurando ganhar tempo, logo no dia 8 realizou-se uma reunião geral dos grupos, para ouvir sugestões e na qual foram traçadas diretrizes e estabelecidas metas.

Outubro, 17 – É publicada uma Nota sobre a revisão das provas de classe.


Outubro, 19, 20 – O XVII “Jamboree do Ar”, que se realizou nos dias 19 e 20, contou pela primeira vez com a participação direta dos escoteiros portugueses, porquanto havia desaparecido as pesadas restrições impostas aos radioamadores e estes mostraram-se ainda mais disponiveis para colaborar com esta atividade escotista. Foi, por isso, uma grande festa que envolveu centenas de grupos da AEP e do CNE e marcou definitivamente esta jornada anual do Escotismo internacional.

Novembro, 28 - É publicado o Boletim Oficial n.º 7 / 74.

Dezembro – O dinamismo das atividades regionais foi a nota saliente ao longo do ano. No caso da Região Centro, a constante realização de acampamentos e exercícios de conjunto, dirigidos pelo próprio Chefe Regional com a colaboração de alguns chefes de grupo. O Chefe Regional considerou necessária a realização mensal de uma reunião de chefes, que se chamou de Conselho Regional, para estudarem a programação e calendário das atividades regionais conjuntas.

Neste mesmo mês, foi publicado o Boletim Oficial n.º 8 / 74.

1975


Janeiro – No Conselho Regional do Centro (CR), realizado no dia 7, foram discutidos o programa de atividades para o ano, os problema de organização do PNEC para apresentação de uma proposta à direção, o problema da falta de sede regional e o Nordjamb 75.
Na sequência deste CR, efetuou-se no dia 28 uma reunião dos chefes dos grupos e chefe regional com o EC Geral, que este destinou à troca de impressões sobre os problemas apresentados e, ainda, Estatutos, provas de classe e uniformes.

Fev-Março (?) - Inauguração do grupo n.º 46 – Moimenta da Beira (extinto)

Março, 15 – Publica-se o Boletim Oficial n.º 1/75.

Março – Por proposta do ECR Mariano Garcia, da AEP e organização conjunta dos chefes regionais das três associações AEP, CNE e Guias, nos dias 15 e 16 teve lugar no Seminário dos Olivais o 1º Encontro Geral Escotista da Região de Lisboa, com a participação de chefes de grupo e das diferentes divisões e caminheiros, convidados a apresentar intervenções subordinados ao tema geral ESCOTISMO – Pista para a liberdade. Preparado com o entusiasmo e pleno entendimento dos dirigentes das estruturas regionais, criou grandes expectativas quanto aos possíveis resultados, porém, apesar de algumas ações bem marcantes para os presentes, do clima de simpática harmonia em que viveram cerca de duzentos dirigentes, não foram significativos os ganhos obtidos e muito pouco se aproveitou das conclusões.

Abril, 11 – Filiação do Grupo n.º 13 da Secção Pina Manique da Casa Pia de Lisboa


Maio - Constituição dos grupos de Leça da palmeira (nº43 e Fânzeres (nº58).

Julho, 25 – É publicado o Boletim Oficial n.º 2/75.


Agosto – Organização conjunta da Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia, realizou-se de 29/Jul a 7/Ago, em Lillehammer na Noruega, o XIV Jamboree Mundial, a que chamaram NORDJAMB, o qual reuniu 17.700 escoteiros dos mais diversos países do mundo. O programa ao nível de patrulha que foi posto em prática pelos organizadores colheu êxito total e deu azo a que saíssem reforçados os laços de amizade entre os participantes, justificando, pela sua qualidade, o segundo título que lhe atribuiu uma revista escotista daquele país: “um Jamboree no superlativo”.
O contingente português, formado por rapazes da AEP e CNE, contava 46 elementos.

NOTA: A preparação do contingente português, que se iniciou nos primeiros meses de 1974 (antes, portanto, do 25 de abril) sob a égide do Subsecretário da Juventude e Desportos, teve aspetos muito curiosos que, talvez nunca antes referidos, vem a propósito divulgar, ainda que em pinceladas muito breves. Perante a enorme simpatia e disponibilidade do sr. Subsecretário, disposto a suportar todas as despesas com a representação de Portugal, um dos delegados da AEP presentes (Mariano Garcia) pensou abusadamente e sugeriu com displicência que se enviasse um contingente de 120 escoteiros, para os quais seriam necessários 40 tendas e outro material de campo como cantis lanternas, etc. Os restantes delegados entreolharam-se em silêncio surpresos com a ousadia da proposta e mais surpresos ficamos todos ao ouvir a resposta do nosso interlocutor: “pode-se fretar um avião à TAP para o transporte e o material é coisa de somenos, também se consegue”. Porém, pouco mais de um mês depois, veio o 25 DE ABRIL e o sonho de uma viagem em grande desvaneceu.

Agosto – A sugestão foi lançada pelos organizadores do NORDJAMB na Noruega: na impossibilidade de todos os escoteiros do mundo ali estarem presentes, se fizesse em cada país um acampamento que, seguindo as regras daquele Jamboree, pudesse comungar em espírito com aquele, criando “um grande aconteci-mento escotista”.
A AEP aderiu à ideia e a Região Centro programou para os dias 1 a 10 de Agosto, no Parque da Costa da Caparica, a realização de um Acampamento, para o qual convidou os grupos dos diversos pontos do país.
Estiveram presentes escoteiros de todos os grupos de Lisboa e arredores, bem como um significativo número de escoteiros vindos do Algarve, Porto, Entroncamento, Azambuja e, ainda, unidades do CNE vindos de Évora e Setúbal.
Pela sua importância e significado foi este acampamento, mais tarde, classificado de Acampamento Nacional.
A organização do Acampamento foi da responsabilidade do Chefe Regional Mariano Garcia, bem apoiado pelos chefes dos vários Grupos de Lisboa, onde se distinguiram especialmente Armando Inácio, João Constantino, José Relvas, Domingos de Sousa e Armando Carlos, que com aquele constituíram uma sólida equipa que proporcionou aos escoteiros em campo uma magnífica actividade.

Setembro, 16 – Faleceu Eugénio Ribeiro Nunes.


Outubro – O XVIII “Jamboree do Ar” teve lugar nos dias 18 e 19, com a participação de um número recorde de escoteiros e grupos. Decorreu já em tempo de liberdade de comunicações, o que o distinguiu dos anteriores e a possibilidade dos escoteiros serem os sujeitos das mensagens enviadas, aumentou em muito o seu interesse e o número de comunicações portuguesas cresceu consideravelmente. Tudo havia sido preparado ao longo do tempo e o seu organizador nacional, o dedicado Justino Estevão da Silva, preparara a atenção dos grupos e todos estavam a postos para mais uma extraordinária jornada de confraternização mundial, como só o Escotismo oferece.

Dezembro, 31 – É publicado o Boletim Oficial n.º 3/75.


Nota: Em 1975 é também publicado um Regulamento do PNEC.


Cromos escotistas

  Q uem de nós não tem ou teve uma caderneta de cromos? Atualmente, grande parte das coleções de cromos são dedicadas aos campeonatos de f...