
terça-feira, 19 de novembro de 2019
70º aniversário da Comissão Organizadora da Fraternal

quinta-feira, 24 de outubro de 2019
Medalhas : Lis de Prata
sábado, 19 de outubro de 2019
Medalhas: Medalha de Mérito e à Medalha de Abnegação
Na sequência dos artigos dedicados às medalhas da AEP, aqui abordaremos mais duas: a Medalha de Mérito e a Medalha de Abnegação - indicando as classes, condições da atribuição e
imagem de ambas, ao longo dos anos.
segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Medalhas: A Cruz Suástica de Dedicação e Bons Serviços e a Medalha de Dedicação e Bons Serviços
A Cruz
Suástica de Dedicação e Bons Serviços e a Medalha de Dedicação e Bons Serviços são distinções atribuídas pela Associação de Escoteiros de Portugal.
Neste artigo indicaremos as suas classes, condições de atribuição e imagem ao longo dos
anos.
quinta-feira, 10 de outubro de 2019
Medalhas
A Associação de Escoteiros de Portugal (AEP) considerou, desde a sua primeira regulamentação, a existência de prémios/ recompensas (e penalidades) a atribuir a escoteiros e dirigentes como forma de incentivo e reconhecimento pelo progresso, dedicação ou altruísmo ou como forma de agradecimento a pessoas externas à Associação.
Ler mais.
quinta-feira, 3 de outubro de 2019
2016 - 100 anos de Lobitismo
A Divisão do Grupo de Escoteiros que agrega os mais jovens, os lobitos (7-10 anos), é designada por Alcateia.
Em 2016 assinalou-se o primeiro centenário do lobitismo e o Companheiro registou essa data com um artigo que pode ser lido aqui.
terça-feira, 10 de setembro de 2019
Acampamentos Nacionais (ACNAC): 1927-1966
O Acampamento Nacional da Associação Escoteiros de Portugal (ACNAC), é uma das mais importantes atividades escotistas. Realiza-se, normalmente, de 4 em 4 anos e a sua história remonta a 1927 quando os Grupos de Lisboa, Porto, Coimbra, Figueira da Foz, Algarve, Oliveira de Azeméis, Seixal, Torres Vedras e Torres Novas se reuniram em Queluz para confraternizar "com muita alegria, muita paz e muita sinceridade". (Revista “O Escoteiro” IV Série
n.º 10 – Setembro de 1927).
Partilhamos aqui alguns documentos importantes para a história dos acampamentos nacionais entre 1927 e 1966.
sábado, 18 de maio de 2019
Dia Internacional dos Museus
Comemora-se hoje o Dia Internacional dos Museus. O tema definido para este ano foi Os Museus como Centros Culturais: o futuro da tradição, tema este que coincide com a Conferência Geral do Icom Kyoto 2019. O ICOM – Conselho Internacional de Museus (International Council of Museums) é uma organização criada em 1946 que reúne profissionais de museus de todo o mundo, estruturada em comités nacionais e temáticos. De três em três anos promove uma Conferência Geral para debater temas que contribuam para enriquecer o papel dos museus como atores vivos e ativos no palco das comunidades ao nível da construção da história e das memórias culturais.
quinta-feira, 25 de abril de 2019
O escotismo nos anos da revolução - 1974/75: Breves apontamentos para a História da AEP
Período
Pós-Revolução do 25 de abril 1974 a 1975
(As
presidências de Fausto Salazar Leite)
Oficialmente
o Escotismo [através da AEP e do CNE] tinha registado nos últimos anos antes da
revolução do 25 de Abril uma melhoria nas relações com as entidades oficiais. A
Mocidade Portuguesa estava em decadência e o seu Comissário Nacional não era
nem ultra, nem sequer um político de carreira. O escotismo conseguia assim
melhor ambiente e mais apoio.
Contudo,
a guerra colonial ao mobilizar desde 1961 os jovens do sexo masculino,
dificultava o crescimento do movimento, uma vez que à época a AEP (e o CNE) era
uma associação exclusiva para rapazes. Existiam assim poucas unidades e poucos
efetivos, pelo que o Escotismo chegou ao 25 de abril de 1974 sem suficientes
quadros dirigentes e sem capacidade de resposta para os desafios e oportunidades
que iam surgir.
Abril,
21 – Inauguração do grupo n.º 37 – Esposende (extinto pelo B.O. n.º 7/84, por estar inativo há muito
tempo)
UMA
NOVA ERA PARA O ESCOTISMO
Breve
cronologia
Logo após o 25 de abril foi imperioso
eleger um novo presidente da Direção Nacional, uma vez que o Almirante Henrique
Tenreiro tinha sido detido.
Abril, 30 – Em
função da mudança política,
resultante da Revolução de 25 de abril, os Serviços Centrais da AEP emitem uma nota aos Grupos de Escoteiros, Chefes-escoteiros em
geral e associados de todos os escalões.
Maio, 3 – A
Direção através de Convocação assinada pelo Escoteiro Chefe Geral, António
Tengarrinha Pires, marca extraordinariamente, uma Conferência de Dirigentes,
para se reunir no dia 18 desse mês, pelas 21,00 horas, na sede dos Bombeiros
Voluntários Lisbonenses para analisar a situação da Associação e proceder à eleição
do Presidente.
Maio, 18
–A Conferência Nacional de Dirigentes reuniu a 18 de maio e elegeu o dr. Fausto
Salazar Leite, figura conhecida dos dirigentes mais velhos, uma vez que estava
fora do efetivo há já muitos anos, (tinha sido o principal obreiro da
transformação operada na AEP em 1932, dando-lhe estruturas democráticas, tendo
abandonado o Movimento em 1934). O percurso que iniciou à frente da Associação
viria a criar algumas cisões.
O
Boletim Oficial n.º 2/74, publica uma Nota da Mesa da Conferência, relativa às
decisões nela tomadas.
Maio,
5 - Inauguração do grupo
n.º 32 – Caldas de Vizela (extinto)
Julho,
6 - Inauguração do grupo
n.º 38 – Paróquia Experimental de N.ª Senhora da Boavista – Porto (extinto)
Julho, 18 - No Boletim Oficialn.º 3/74, é confirmada a constituição da direção da AEP presidida pelo Dr.
Salazar Leite, mantendo-se nos seus cargos os dirigentes anteriores, ou seja:
Escoteiro Chefe Geral, Comodoro António Tengarrinha Pires; Secretário-geral,
Albano da Silva; Tesoureiro-geral, Comodoro Domingos Diogo Afonso; Secretário
das Relações Internacionais, Manuel Lopes Peixoto.
A notícia
foi igualmente divulgada no Sempre Pronto.
Junho, 25 – É publicado o Boletim Oficial n.º 4/74.
Agosto, 7 – É publicado o Boletim Oficial n.º 5/74.
Outubro, 5 - Impondo um ritmo de trabalho invulgar, o Presidente
procurou todos os possíveis apoios e constituiu os seguintes grupos de trabalho (publicado no Boletim Oficialn.º 6/74):
Revisão orgânica: dr. Eugénio Henrique Ramos, dr. Fernando
Meira Ramos, Luís Alberto Baptista e Mário Luzano P. Leite.
Formação de líderes: prof. António Álvaro Dória, Frei Bernardo
Domingues, dr. Firmino Cansado Gonçalves e eng. José Maria Nobre Santos.
Publicações de Formação, boletim
informativo e de intercâmbio: Antero Nobre, Ed. Ribeiro, Joel Ribeiro e M. Lopes Peixoto.
Reestruturação do SMU: Bernardino Teixeira, comodoro Domingos Diogo Afonso,
Ernesto Clímaco do Nascimento e José Fernando Relvas Pereira.
Procurando
ganhar tempo, logo no dia 8 realizou-se uma reunião geral dos grupos, para
ouvir sugestões e na qual foram traçadas diretrizes e estabelecidas metas.
Outubro, 17 – É publicada uma Nota sobre a revisão das provas de classe.
Outubro, 19, 20 – O XVII “Jamboree do Ar”, que se realizou nos dias 19 e
20, contou pela primeira vez com a participação direta dos escoteiros
portugueses, porquanto havia desaparecido as pesadas restrições impostas aos
radioamadores e estes mostraram-se ainda mais disponiveis para colaborar com
esta atividade escotista. Foi, por isso, uma grande festa que envolveu centenas
de grupos da AEP e do CNE e marcou definitivamente esta jornada anual do
Escotismo internacional.
Novembro, 28 - É publicado o Boletim Oficial n.º 7 / 74.
Dezembro – O dinamismo das atividades regionais foi a nota saliente
ao longo do ano. No caso da Região Centro, a constante realização de
acampamentos e exercícios de conjunto, dirigidos pelo próprio Chefe Regional
com a colaboração de alguns chefes de grupo. O Chefe Regional considerou
necessária a realização mensal de uma reunião de chefes, que se chamou de
Conselho Regional, para estudarem a programação e calendário das atividades
regionais conjuntas.
Neste mesmo mês, foi publicado o Boletim Oficial n.º 8 / 74.
1975
Janeiro – No Conselho Regional do Centro (CR), realizado no dia 7,
foram discutidos o programa de atividades para o ano, os problema de
organização do PNEC para apresentação de uma proposta à direção, o problema da
falta de sede regional e o Nordjamb
75.
Na sequência
deste CR, efetuou-se no dia 28 uma reunião dos chefes dos grupos e chefe
regional com o EC Geral, que este destinou à troca de impressões sobre os
problemas apresentados e, ainda, Estatutos, provas de classe e uniformes.
Fev-Março (?) - Inauguração do grupo n.º 46 – Moimenta da Beira
(extinto)
Março, 15 – Publica-se o Boletim Oficial n.º 1/75.
Março – Por proposta do ECR Mariano
Garcia, da AEP e organização conjunta dos chefes regionais das três associações
AEP, CNE e Guias, nos dias 15 e 16 teve lugar no Seminário dos Olivais o 1º
Encontro Geral Escotista da Região de Lisboa, com a participação de chefes de
grupo e das diferentes divisões e caminheiros, convidados a apresentar
intervenções subordinados ao tema geral ESCOTISMO
– Pista para a liberdade. Preparado com o entusiasmo e pleno entendimento
dos dirigentes das estruturas regionais, criou grandes expectativas quanto aos
possíveis resultados, porém, apesar de algumas ações bem marcantes para os
presentes, do clima de simpática harmonia em que viveram cerca de duzentos
dirigentes, não foram significativos os ganhos obtidos e muito pouco se
aproveitou das conclusões.
Abril, 11 – Filiação do Grupo n.º 13 da
Secção Pina Manique da Casa Pia de Lisboa
Abril, 30- Circular dos Serviços Centrais (SC).
Maio - Constituição
dos grupos de Leça da palmeira (nº43 e Fânzeres (nº58).
Julho, 25 – É
publicado o Boletim Oficial n.º 2/75.

O
contingente português, formado por rapazes da AEP e CNE, contava 46 elementos.
NOTA:
A preparação do contingente português, que se iniciou nos primeiros meses de
1974 (antes, portanto, do 25 de abril) sob a égide do Subsecretário da
Juventude e Desportos, teve aspetos muito curiosos que, talvez nunca antes
referidos, vem a propósito divulgar, ainda que em pinceladas muito breves.
Perante a enorme simpatia e disponibilidade do sr. Subsecretário, disposto a
suportar todas as despesas com a representação de Portugal, um dos delegados da
AEP presentes (Mariano Garcia) pensou abusadamente e sugeriu com displicência
que se enviasse um contingente de 120 escoteiros, para os quais seriam
necessários 40 tendas e outro material de campo como cantis lanternas, etc. Os
restantes delegados entreolharam-se em silêncio surpresos com a ousadia da
proposta e mais surpresos ficamos todos ao ouvir a resposta do nosso
interlocutor: “pode-se fretar um avião à TAP para o transporte e o material é
coisa de somenos, também se consegue”. Porém, pouco mais de um mês depois, veio
o 25 DE ABRIL e o sonho de uma viagem em grande desvaneceu.
Agosto – A sugestão foi lançada pelos organizadores do NORDJAMB na
Noruega: na impossibilidade de todos os escoteiros do mundo ali estarem
presentes, se fizesse em cada país um acampamento que, seguindo as regras
daquele Jamboree, pudesse comungar em espírito com aquele, criando “um grande
aconteci-mento escotista”.
A AEP aderiu
à ideia e a Região Centro programou para os dias 1 a 10 de Agosto, no Parque da
Costa da Caparica, a realização de um Acampamento, para o qual convidou os grupos
dos diversos pontos do país.
Estiveram
presentes escoteiros de todos os grupos de Lisboa e arredores, bem como um
significativo número de escoteiros vindos do Algarve, Porto, Entroncamento,
Azambuja e, ainda, unidades do CNE vindos de Évora e Setúbal.
Pela sua
importância e significado foi este acampamento, mais tarde, classificado de
Acampamento Nacional.
A
organização do Acampamento foi da responsabilidade do Chefe Regional Mariano
Garcia, bem apoiado pelos chefes dos vários Grupos de Lisboa, onde se
distinguiram especialmente Armando Inácio, João Constantino, José Relvas,
Domingos de Sousa e Armando Carlos, que com aquele constituíram uma sólida
equipa que proporcionou aos escoteiros em campo uma magnífica actividade.
Setembro,
16
– Faleceu Eugénio Ribeiro Nunes.
Outubro – O XVIII “Jamboree
do Ar” teve lugar nos dias 18 e 19, com a participação de um número recorde de
escoteiros e grupos. Decorreu já em tempo de liberdade de comunicações, o que o
distinguiu dos anteriores e a possibilidade dos escoteiros serem os sujeitos
das mensagens enviadas, aumentou em muito o seu interesse e o número de
comunicações portuguesas cresceu consideravelmente. Tudo havia sido preparado
ao longo do tempo e o seu organizador nacional, o dedicado Justino Estevão da
Silva, preparara a atenção dos grupos e todos estavam a postos para mais uma
extraordinária jornada de confraternização mundial, como só o Escotismo
oferece.
Dezembro, 31 – É publicado o Boletim Oficial n.º 3/75.
Nota:
Em 1975 é também publicado um Regulamento do PNEC.
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